02 junho 2011

A VIDA É BELA

Há pouco tempo escrevi sobre os benefícios e surpresas boas que este blog me traz, mas também tem o outro lado, pois às vezes fico mau porque algumas pessoas acham que quero sempre simplificar as coisas e ver o lado bom de tudo, e acham que esse tipo de coisa não existe - é tudo ilusão.
Eu sei que os problemas existem e estão ao nosso redor o tempo todo, mas a maioria das pessoas os tornam ainda maiores, e passam a se dedicar a estes problemas. Fazendo isso, cada vez mais estas pessoas se sentem piores e diminuídas, e as soluções que deveriam estar em foco, acabam ficando de lado.
Só estou escrevendo isso, porque a maior dentre tantas grandes lições que o filme A Vida é Bela (La Vita e Bella - 1997) nos transmite é a visão mediante as situações difíceis.
O filme se passa na Itália dos anos 40, e conta a história de uma pai que é levado junto com sua família a um campo de concentração nazista, e tem que usar sua imaginação para fazer seu pequeno filho acreditar que estão participando de uma grande brincadeira, com o intuito de protegê-lo do terror e da violência que os cercam.
Lendo assim não parece, mas o filme é mais comédia do que drama; mas não se preocupe, pois também não faltarão lágrimas mediante as emocionantes cenas entre o menino e seu pai. São tantas as razões para assistir este filme que fica difícil enumerar suas qualidades e as lições de vida nele contidas.
Não importa o sofrimento e o prazer, afinal todos nós temos os dois em vários momentos durante nossas vidas. O que importa de verdade é que a vida tenha um sentido. A Vida é Bela quando se torna significativa. Desta forma uma fábula pode ser construída até mesmo dentro de um campo de concentração (clique aqui e veja outro exemplo) - em especial as pessoas que não acreditam em nada disso.
Além do trailer, segue abaixo um dos trechos que mais gosto. Confira:

2 comentários:

  1. Admito que quando decidi assistir a este indescritível filme, inicialmente senti um certo receio, pois o título (que é bem sugestivo por sinal) faz parte de um dos grandes sonhos da humanidade como um todo: que a vida de todos os seres humanos seja sim bela. Pensei: como é que criarão uma história afirmando que a vida é bela com todas as adversidades que a humanidade enfrenta? Infelizmente, nem para todas as pessoas do mundo a vida pode ser considerada bela, pelo menos no que tange ao que elas intrinsicamente esperavam e/ou ainda esperam. Voltando ao filme, acho a obra de uma nobreza sem precedentes, pois a personagem principal consegue tirar de uma situação trágica o que a vida tinha de mais belo a lhe oferecer: a chance de vivê-la de acordo com a realidade. Sabendo que sua vida estava no caminho tortuoso da morte dos campos de concentração da II Guerra Mundial, fez de tudo para proteger seu filho e sua esposa dos horrores do holocausto, pois via as mais variadas atrocidades por todos os lados. Surpreende como ele passava a seu pequeno filho que as pessoas que estavam vivendo naquele galpão, até então ilustres desconhecidos, eram seus amigos de longa data, e que estava lá por livre e espontânea vontade por um determinado período de tempo, ou seja, que todas aquelas almas teriam a continuidade de suas vidas normalmente. Quem em plena consciência iria imaginar uma situação desta para proteger um ente querido? Genial. Porque ele fazia isso? Para que se seu filho sobrevivesse ao campo de concentração, pudesse ainda ter um pouco da inocência das crianças para poder viver dignamente. A lição que a nós é passada dificilmente pode ser resumida em poucas ou em muitas palavras, a não ser estas: a vida é bela!

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  2. Buon giorno principessa!

    O mundo (e a vida) é aquilo que fazemos dele.

    Portanto, vamos agir positivamente e fazer com que o mundo e a vida melhorem pra todos?

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