Muitas vezes as pessoas e os desafios em nossa frente nos amedrontam, e nos levam a dar passos para trás. Quando cito 'amedrontar', não é em sua forma pura, como um medo de andar de avião por exemplo; este "medo" é diferente, mas tão prejudicial quanto, pois ele bloqueia nossas atitudes e nos deixa confusos sobre o quê e como proceder, e muitas vezes faz com que não tomemos a atitude que achamos correta.
No meu caso, o que mais me amedronta é a intolerância, o egoísmo e a falta de dicernimento das pessoas que tornam cada conversa uma disputa em prol de apenas um, deixando de lado o que é melhor para todos.
Mas tanto neste caso como em qualquer outro, é a nossa determinação que nos leva à frente. E o que é melhor ainda é percebermos que na maioria dos casos temos a força para diminuirmos o que nos amedronta, e só assim percebemos que estes "medos" eram apenas obstáculos que nós mesmos colocamos em nossos caminhos.
Desta forma, estes "passos para trás" se tornam apenas passos para tomarmos impulso em direção ao que acreditamos e achamos corretos, independente dos desafios em nosso frente.
O vídeo abaixo ilustra bem o que estou querendo dizer e nos motiva a seguir sempre em frente, acreditando em nós mesmos e em nossa força interna. Confira:
Lembro que na faculdade um professor apresentou à sala a história de Joãozinho-Sem-Medo. Joãozinho era um rapaz destemido que foi enviado para uma mansão mal-assombrada para ter sua bravura posta em prova. Mesmo o séquito de horrendos monstros não abalou a coragem de Joãozinho. E foi então que, dizia o professor num desfecho só dele, num giro repentino Joãozinho se apavorou com a própria sombra e morreu.
ResponderExcluirO que o professor quis dizer é que, em última instância, o medo é um instinto de auto-preservação, o que significa que somos nós quem impomos nossos medos, somos nossos próprios algozes. Sendo assim quem é mais digno de medo: nós mesmos ou nossos monstros? Cada avanço na vida é antes uma batalha interior na qual vencemos esse monstros, mas sempre seremos temerosos pois o maior dos montros espreita ao nosso lado: nossa sombra.