Para ser sincero nem sei como começar (ou terminar) a falar deste livro.
É comum encontrar livros, principalmente os de auto-ajuda, que lhe dizem para fazer ou não fazer isso ou aquilo, que possuem "receitas" para combater os diversos problemas e desafios que possuímos. De forma alguma isso é negativo, pois muitas vezes precisamos de uma direção objetiva para nos guiar.
Porém eu só estou citando isso para exaltar "O Alquimista", que ultrapassa o tema auto-ajuda, e nos leva a interpretar suas mensagens de uma maneira mais pessoal, e nos ensina muito da vida através dos exemplos de sua história.
Talvez se eu tivesse que resumir em poucas palavras o que penso sobre este livro, diria: Motivação Inteligente.
Sem dúvida inteligente é uma palavra aplicável, pois seus ensiamentos estão em um contexto que podemos nos comparar em muitos pontos, e aplicar em nossas próprias vidas, porém não estão explícitos como de costume.
Independente se você aprecia o trabalho de Paulo Coelho ou não, considero este um livro diferente e imparcial a algumas de suas crenças e opiniões.
Uma leitura que flui naturalmente, quase sem perceber você está envolvido pela história.
Para deixar um exemplo do que eu disse acima, deixo abaixo a história que está na contracapa (149ª edição):
"O Alquimista pegou um livro que alguém na caravana havia trazido. Enquanto folheava suas páginas, encontrou uma história sobre Narciso. O alquimista conhecia a lenda de narciso, um rapaz que todos os dias se debruçava na margem de um lafo para contemplar sua própria beleza. Era tão fascinado por si mesmo que certa manhã, caiu no lago e morreu afogado. No lugar onde caiu, um flor surgiu, que a chamaram de Narciso.
Mas não era assim que o autor do livro terminava a lenda. Ele dizia que, quando Narciso morreu, vieram as deusas do bosque e viram o lago, que antes era de água doce, transformado num lago de lágrimas salgadas (PS: sempre eu em meus temas de encontro das águas... doces com as salgadas... Salve Minhas Mãe D'águas, rss).
_ Por que você chora? - perguntaram as deusas.
_ Choro por Narciso - respondeu o lago.
_ Ah, não nos espanta que você chore por Narciso - disseram elas. _Afinal de contas, apesar de sempre corrermos atrás dele pelo bosque, você era o único que contemplava de perto sua beleza.
_ Mas Narciso era belo? - perguntou o lago.
_ Quem melhor do que você poderia saber disso? - disseram, supresas, as deusas _ Afinal de contas, era nas suas margens que ele debruçava-se todos os dias para contemplar-se!
O lago ficou quieto por algum tempo. Por fim, disse:
_ Choro por Narciso, mas jamais notei que Narciso era belo. Choro porque, todas as vezes que ele se debruçava sobre minhas margens, eu podia ver, no fundo dos seus olhos, a minha própria beleza refletida.
"Que bela história", pensou o Alquimista."
Mas não era assim que o autor do livro terminava a lenda. Ele dizia que, quando Narciso morreu, vieram as deusas do bosque e viram o lago, que antes era de água doce, transformado num lago de lágrimas salgadas (PS: sempre eu em meus temas de encontro das águas... doces com as salgadas... Salve Minhas Mãe D'águas, rss).
_ Por que você chora? - perguntaram as deusas.
_ Choro por Narciso - respondeu o lago.
_ Ah, não nos espanta que você chore por Narciso - disseram elas. _Afinal de contas, apesar de sempre corrermos atrás dele pelo bosque, você era o único que contemplava de perto sua beleza.
_ Mas Narciso era belo? - perguntou o lago.
_ Quem melhor do que você poderia saber disso? - disseram, supresas, as deusas _ Afinal de contas, era nas suas margens que ele debruçava-se todos os dias para contemplar-se!
O lago ficou quieto por algum tempo. Por fim, disse:
_ Choro por Narciso, mas jamais notei que Narciso era belo. Choro porque, todas as vezes que ele se debruçava sobre minhas margens, eu podia ver, no fundo dos seus olhos, a minha própria beleza refletida.
"Que bela história", pensou o Alquimista."
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