Certa noite, há poucos dias, fui com um amigo à banca de jornais. Ele comprou o jornal, agradecendo cortesmente ao jornaleiro. Este, nem se abalou.
“Camarada mal educado, não é?”, comentei.
“Ah, ele é sempre assim!”, respondeu meu amigo.
“Nesse caso, por que continua sendo delicado com ele?”, indaguei.
“Por que não?”, perguntou meu amigo por sua vez, concluindo: “Por que iria eu deixar que ele decidisse como eu devo agir?”
Pensando mais tarde nesse incidente, ocorreu-me que a palavra importante era “agir”. Meu amigo age com relação aos outros; quase todos nós reagimos.
Ele tem senso de equilíbrio interior que falta à maioria das pessoas; ele sabe como é, o que é, como deve proceder, tem convicções próprias. Recusa-se a retribuir incivilidade com incivilidade, porque assim já não seria senhor de sua própria conduta.
Quando a Bíblia nos recomenda que paguemos o mal com o bem, consideramos isso uma injunção moral, o que é verdade. Mas é também uma receita psicológica para nossa saúde emocional.
Ninguém é mais infeliz que aquele que apenas reage. Seu centro de gravidade emocional não tem raízes em si mesmo, como deve ser, mas no mundo fora dele. Sua temperatura espiritual está sempre sendo elevada ou abaixada pelo clima social que o cerca, e ele é uma simples criatura à mercê desses elementos. O elogio lhe dá uma sensação de euforia, que é falsa porque não provém de auto-aprovação. As críticas o deprimem mais do que devem, porque confirmam sua própria opinião insegura de si mesmo. As caras feias que lhe fazem ferem-no e a mais leve suspeita de antipatia o faz amargurar-se.
A serenidade de espírito não poderá ser atingida enquanto não nos tornamos senhores de nossas próprias ações e atitudes. Deixar que os outros determinem se devemos ser rudes ou corteses, se devemos exultar ou ficar deprimidos, é abrir mão do controle sobre nossa própria personalidade, que, afinal, é tudo quanto possuímos.
Parece difícil? Pratique em seu dia a dia!
“Camarada mal educado, não é?”, comentei.
“Ah, ele é sempre assim!”, respondeu meu amigo.
“Nesse caso, por que continua sendo delicado com ele?”, indaguei.
“Por que não?”, perguntou meu amigo por sua vez, concluindo: “Por que iria eu deixar que ele decidisse como eu devo agir?”
Pensando mais tarde nesse incidente, ocorreu-me que a palavra importante era “agir”. Meu amigo age com relação aos outros; quase todos nós reagimos.
Ele tem senso de equilíbrio interior que falta à maioria das pessoas; ele sabe como é, o que é, como deve proceder, tem convicções próprias. Recusa-se a retribuir incivilidade com incivilidade, porque assim já não seria senhor de sua própria conduta.
Quando a Bíblia nos recomenda que paguemos o mal com o bem, consideramos isso uma injunção moral, o que é verdade. Mas é também uma receita psicológica para nossa saúde emocional.
Ninguém é mais infeliz que aquele que apenas reage. Seu centro de gravidade emocional não tem raízes em si mesmo, como deve ser, mas no mundo fora dele. Sua temperatura espiritual está sempre sendo elevada ou abaixada pelo clima social que o cerca, e ele é uma simples criatura à mercê desses elementos. O elogio lhe dá uma sensação de euforia, que é falsa porque não provém de auto-aprovação. As críticas o deprimem mais do que devem, porque confirmam sua própria opinião insegura de si mesmo. As caras feias que lhe fazem ferem-no e a mais leve suspeita de antipatia o faz amargurar-se.
A serenidade de espírito não poderá ser atingida enquanto não nos tornamos senhores de nossas próprias ações e atitudes. Deixar que os outros determinem se devemos ser rudes ou corteses, se devemos exultar ou ficar deprimidos, é abrir mão do controle sobre nossa própria personalidade, que, afinal, é tudo quanto possuímos.
Parece difícil? Pratique em seu dia a dia!
Parabéns, mesmo.
ResponderExcluirExcelente o texto, adorei.
Realmente é muito difícil, porém a prática leva a perfeição, não é mesmo!?
Obrigada!
Quando Deus disse para amarmos nossos inimigos, não quer dizer que devemos ter sentimentos por eles e sim ter atitudes positivas em relação a eles.
ResponderExcluirLevando em consideração, a mensagem acima da Gisele:
ResponderExcluir“As pessoas mais dificeis de serem amadas, normalmente são as que mais precisam de amor”
Poder Além da Vida
Ótimos comentários!
ResponderExcluirObrigado Laura, Gisele e Viviane!
O limite entre o agir e o reagir é muito pequeno. Claro que em muitos momentos os seres humanos agem por impulsão, como as velhas catapultas da época medieval, mas em nossa sociedade moderna, a arma a ser lançada é por muitas ocasiões seria uma pequena pedra para um simples problema, mas ao invés disso, usamos uma pedra pesadíssima para que seja atirada aos demais, independentemente da participação direta ou indireta em relação ao problema inicial, tornando algo pequeno em uma situação irremediável em algumas ocasiões. Sou adepto da teoria que devemos contar até 10, 100 ou 1.000 antes de cometermos uma atitude impensada, mas se esquecermos deste detalhe, ser humano é ser humilde o suficiente para reconhecer nosso erro, por maior ou mais doloroso que este seja para o nosso ego. Para encerrar: se errar é humano, penso que ter humildade para reconhecer nossos erros e/ou imperfeições é obrigação...
ResponderExcluir